História e Educação Ambiental


Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras

A entrada em Lisboa do Aqueduto das Águas Livres, marcada pelo arco da Rua das Amoreiras, realizado pelo arquitecto húngaro Carlos Mardel, entre 1746 e 1748, fechou-se no Reservatório da Mãe d’Água das Amoreiras. A obra do reservatório, apesar de ter sido várias vezes retomada, mesmo após a morte de Reinaldo dos Santos, em 1791, só viu terminado o remate da cobertura e mais alguns pormenores em 1834, já durante no reinado de D. Maria II. Actualmente, o Reservatório da Mãe d’Água apresenta-se como um espaço amplo, luzente e unificado, sugerindo o seu interior a planta de uma igreja estilo Salão, propondo a sacralidade do espaço.

Aqueduto das Águas Livres
Inaugurado em 1748, com os seus 127 arcos, 21 deles de volta perfeita, e sobrevivente ao devastador terremoto de 1755, o Aqueduto das Águas Livres, cuja construção tinha sido ditada por D. João V em 1731, transformou-se no símbolo máximo da evolução dos serviços de abastecimento de água de Portugal.

Reservatório da Patriarcal
Programado para abastecer a zona baixa da cidade de Lisboa, este reservatório foi construído entre 1860 e 1864. A sua forma octogonal coincide com a do polígono representado pelo gradeamento de ferro em volta do lago que está localizado sobre o depósito, no centro do jardim do Príncipe Real.

Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos
A Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos esteve em funcionamento entre 1880 e 1928. Actualmente preserva as antigas máquinas a vapor e respectivas bombas, testemunhos enriquecedores da arqueologia industrial. O edifício acolhe a exposição permanente do Museu da Água, o Arquivo Histórico da EPAL e uma sala multiusos, com condições para recepção de eventos, exposições temporárias ou conferências.

Exposição Permanente do Museu da Água
Para além da musealização dos espaços patrimoniais, que oferecem um percurso único pelos caminhos da água na cidade de Lisboa, o Museu da Água apresenta, no edifício da Estação Elevatória a Vapor dos Barbadinhos, a exposição permanente que permite, por um lado, entender a relação existente entre os vários espaços que constituem este Museu e, por outro lado, conhecer uma multiplicidade de assuntos relacionados com a Água.