Águas do Algarve contribui para a proteção de peixes ameaçados


O projeto Falanges, da responsabilidade da Águas do Algarve, conta com a parceria do Zoomarine e da Quercus e tem por objetivo a implementação de um programa de reprodução de peixes em perigo crítico de extinção.

Na próxima segunda-feira, 15 de maio, a Águas do Algarve celebra um protocolo de colaboração com a Quercus e o Zoomarine para a implementação de um novo projeto de proteção e valorização da biodiversidade da região.

O projeto Falanges, da responsabilidade da Águas do Algarve, tem por objetivo, entre outras medidas, a implementação de um programa de reprodução de peixes em perigo crítico de extinção.

Com a duração prevista de oito anos, o projeto Falanges vai abranger um conjunto vasto de ribeiras de todo o Algarve, iniciando-se com uma etapa piloto, de dois anos, centrada na ribeira do Arade – Odelouca e com especial enfoque nas espécies Boga-do-Sudoeste e Escalo-do-Arade.

Para o projeto a Quercus irá contribuir com o know-how existente no Centro de Biociências do ISPA e com as próprias instalações operacionais da ONGA na região, enquanto o Zoomarine irá colaborar na experimentação e implementação de um programa piloto de reprodução do Barbo-do-Sul.

O projeto Falanges irá também incluir outras atividade de monitorização e manutenção da vegetação ripícola, favorecendo a instalação de refúgios térmicos adequados à salvaguarda das populações endémicas de peixes como forma de garantir a conservação de espécies vulneráveis e ameaçadas e o aumento da sua resiliência e a preservação dos ecossistemas ribeirinhos face aos efeitos gerados pelas alterações climáticas.

O projeto foi recentemente apresentado pelo presidente da Águas do Algarve Joaquim Peres, à margem da libertação de mais de 600 peixes considerados criticamente ameaçados de extinção, num troço da ribeira de Odelouca.
 
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Publicado a: 10 de Maio de 2017