Apresentação do estudo "O lado verde da Bandeira Azul"


Entre 25 e 55 milhões de euros é o volume de benefícios socioambientais em seis municípios Portugueses, decorrentes de anos de esforço na melhoria de algumas áreas balneares com diferentes naturezas e usos, identificados no estudo piloto “O Lado Verde da Bandeira Azul” promovido pela ABAE  - Associação Bandeira Azul da Europa.

“O Lado Verde da Bandeira Azul - Estudo Piloto dos Benefícios Económico-Ambientais em Seis Municípios Portugueses” é um projeto pioneiro em Portugal e no contexto Europeu, tendo sido promovido e desenvolvido pela ABAE sob a coordenação científica de Nuno Gaspar de Oliveira e consultoria do Professor João Oliveira Soares, do Instituto Superior Técnico (IST).

O estudo contou com a participação dos municípios de Macedo de Cavaleiros, Matosinhos, Mira, Figueira da Foz, Torres Vedras e Loulé e visou ensaiar possíveis abordagens para atribuir valor económico aos benefícios socioambientais promovidos nas últimas décadas pelo investimento feito na promoção de bens e serviços públicos de cariz ambiental, designadamente resultantes dos investimentos feitos durante anos na requalificação e proteção de praias galardoadas com a Bandeira Azul nos seis concelhos referidos, nomeadamente: a praia fluvial do Azibo, em Macedo de Cavaleiros, e praias costeiras de Matosinhos, Mira, Figueira da Foz, Torres Vedras e Loulé. 

Neste contexto, destaca-se a elevada importância dos investimentos realizados pelas empresas do Grupo Águas de Portugal nos últimos 25 anos que tiveram como objetivo contribuir para o aumento da qualidade ambiental em Portugal, sobretudo no que diz respeito às águas balneares.

Os resultados do estudo foram apresentados, a 10 de abril, numa sessão na Fábrica da Água de Alcântara, infraestrutura pertencente ao sistema de saneamento gerido pela Águas do Tejo Atlântico. Os coordenadores do estudo destacaram os efeitos multiplicadores dos investimentos na economia local e nos ecossistemas, referindo a dinamização de atividades locais, a compatibilização entre turismo e conservação da natureza e o desenvolvimento de ações de educação ambiental, entre outros benefícios socioambientais. 


A Águas de Portugal integrou a comissão de acompanhamento deste estudo a par de outras entidades diretamente relacionadas com os temas abordados, nomeadamente: Agência Portuguesa do Ambiente, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Turismo de Portugal, Miguel Marques (especialista em assuntos de economia do mar), Área da Economia do Mar e Secretaria Regional Ambiente e do Mar dos Açores.



Publicado a: 11 de Abril de 2018