Grupo AdP reforça investimento em 50% apostando no crescimento sustentável da sua atividade


A Assembleia Geral de Acionistas da AdP - Águas de Portugal, SGPS, S.A. aprovou o relatório e as contas consolidadas de 2022, sendo este ano mais uma vez de assinalar a consistente trajetória positiva de evolução da generalidade dos indicadores, enquadrados numa dinâmica de crescimento sustentável da atividade.

No exercício de 2022, o volume de negócios manteve-se relativamente estável, na ordem dos 740 milhões de euros, tendo o volume de investimento atingido cerca de 240 milhões de euros, representando um aumento de 50% em relação ao ano anterior, mediante a incorporação de ativos e o reforço das infraestruturas das empresas do Grupo AdP em todo o território nacional.

A solidez da estrutura financeira surge também reforçada pela continuada redução da dívida líquida que não ultrapassa agora os 1.240 milhões de euros. Esse nível de endividamento é praticamente equivalente aos meios libertos brutos (EBITDA) gerados em três anos, o que se revela excecional numa indústria de capital intensivo com uma operação de muito longo prazo.

A capacidade de auto financiamento requerida pelo avultado programa de investimentos de 1,5 mil milhões de euros é sustentada no resultado líquido de 100 milhões de euros, influenciado por ganhos na estrutura de custos e da evolução das taxas de juro de referência. 

José Furtado, presidente do Conselho de Administração do Grupo Águas de Portugal, sublinha que “o bom desempenho económico-financeiro e operacional do Grupo Águas de Portugal confere a necessária estabilidade e capacidade de investimento das empresas, fatores determinantes na garantia da segurança e fiabilidade de um serviço público essencial à vida, num contexto de enormes desafios”.

Quando se assinalam os 30 anos do Grupo Águas de Portugal, José Furtado recorda que “num horizonte de uma geração Portugal alcançou os melhores padrões de desempenho a nível europeu na gestão da água. Os investimentos realizados nos sistemas de abastecimento permitiram passar de 50% para 99% de água controlada e com boa qualidade nas nossas torneiras. Já os serviços de saneamento, que abrangiam 31% da população em 1993, têm hoje uma taxa de cobertura de 86%, com os benefícios evidentes na qualidade das águas balneares e na quantidade de bandeiras azuis em Portugal, acima da média dos países da União Europeia”. 

“Perante os desafios globais que se colocam, em que o setor do ambiente emerge como palco das maiores transformações, o Grupo Águas de Portugal mantem um rumo bem definido para corresponder às exigências inerentes à gestão da escassez de água, ao controlo da poluição e ao uso eficiente dos recursos”, conclui José Furtado.


Publicado a: 05 de Junho de 2023