Investimentos em saneamento em Alcácer do Sal
Neste âmbito, destaca-se a reformulação da ETAR de Alcácer do Sal, cuja capacidade foi dimensionada para tratar cerca de 2600 m3/dia de águas residuais e servir uma população de cerca de 10.700 habitantes residentes.
A infraestrutura, inaugurada no passado dia 1 de abril, pelo Ministro do Ambiente, Matos Fernandes, integra um sistema de tratamento de lamas ativadas por reator biológico em vala de oxidação e dispõe de uma unidade de pré tratamento e equalização para efluentes recebidos de limpa-fossas.
Nesta intervenção foram investidos cerca de 2,4 milhões de euros, cofinanciados em 65% pela União Europeia, através do Programa Operacional Temático de Valorização do Território, no âmbito do QREN.
O reforço do tratamento das águas residuais em Alcácer do Sal abrangeu ainda a construção do respetivo sistema intercetor, no montante de 1,8 milhões de euros e cofinanciado em 55% pela União Europeia, incluindo três estações elevatórias e cerca de 6,5 km de condutas, com a função de transportar as águas residuais da parte sul da cidade até à ETAR, situada na zona norte.
Desde o início da sua atividade, em julho de 2010, a AgdA já concretizou importantes investimentos, num montante de 70 milhões de euros, dos quais 42 41.5 milhões de euros respeitam a infraestruturas de abastecimento de água e cerca de 28.5 milhões de euros a investimentos em saneamento de águas residuais, onde se inclui o investimento realizado em Alcácer do Sal.
Nos próximos 5 anos (2016- 2020), a AgdA tem previsto investir cerca de 107.7 milhões de euros, dos quais 72.8 milhões de euros respeitam ao abastecimento de água e 34.8 milhões de euros a saneamento.
A empresa surge na sequência do Contrato de Parceria Pública para a gestão, de forma integrada, dos serviços de abastecimento de água para consumo público e de saneamento de águas residuais celebrado a 13 de agosto de 2009 entre o Estado Português e os municípios de Alcácer do Sal, Aljustrel, Almodôvar, Alvito, Arraiolos, Barrancos, Beja, Castro Verde, Cuba, Grândola, Mértola, Montemor-o-Novo, Moura, Odemira, Ourique, Santiago do Cacém, Serpa, Vendas Novas, Viana do Alentejo e Vidigueira.
Esta parceria visa garantir a qualidade, a continuidade e a eficiência dos serviços de águas em “alta”, numa região com necessidades especiais, nomeadamente, problemas de escassez de recursos hídricos e elevada dispersão populacional (250.000 habitantes, em 18.5% 18% do território nacional), de forma a promover a saúde pública, o bem-estar das populações, o aumento do emprego local, a proteção do ambiente e a sustentabilidade económico-financeira dos setor e a contribuir para o desenvolvimento regional e para o ordenamento do território.
Publicado a: 04 de Abril de 2016