Saneamento de Águas Residuais


ETAR de Alcântara, Lisboa

A ETAR de Alcântara, em Lisboa, está construída sob um telhado verde com cerca de dois hectares, permitindo esta solução diminuir o impacto paisagístico da existência de uma ETAR de grandes dimensões (construção em betão), no meio da cidade, junto a um Parque Natural, beneficiando ainda de um bom isolamento térmico e acústico e da diminuição da área impermeável às águas pluviais, contribuindo desta forma para uma atenuação das cheias. Este telhado diminui ainda o aquecimento global, pois absorve os raios solares que refletiriam, aquecendo o ar atmosférico. Ao mesmo tempo as plantas sintetizam o CO2 do ar, convertendo-o em oxigénio através da fotossíntese.

ETAR da Guia, Cascais (fase líquida)
A ETAR da Guia recebe as águas residuais provenientes dos municípios de Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra. As instalações da fase líquida da ETAR, situadas na Guia, são integralmente subterrâneas, para minimização dos impactes ambientais.

ETAR de Cacia, Aveiro
A ETAR de Cacia, em Aveiro, correspondeu a um investimento de cerca de 12,4 milhões de euros, desempenhando um papel fundamental no tratamento das águas residuais industriais produzidas naquela região.

ETAR de Santa Cita, Tomar
A ETAR de Santa Cita, no município de Tomar, entrou em funcionamento em 2006. Foi dimensionada para tratar cerca de 2.986 m3/ano de efluentes domésticos e industriais, provenientes de uma população residente de 79.832 habitantes-equivalentes.

ETAR de Espinho
A ETAR de Espinho localiza-se junto à Praia de Paramos, no concelho de Espinho. Após as obras de remodelação e ampliação, concluídas em 2007, a infraestrutura ficou dimensionada para servir uma população de 194 232 habitantes-equivalentes no ano horizonte (2030) em época alta, a um nível de tratamento secundário.

PITAR da Urra, Portalegre
A adoção de sistemas de saneamento descentralizados, como é o caso da PITAR – Pequena Instalação de Tratamento de Águas Residuais de Urra, que serve as pequenas localidades de Urra e Caia, no município de Portalegre, visa garantir a instalação de soluções de tratamento na região do Alentejo, onde predominam aglomerados populacionais pequenos e dispersos.

ETAR do Ave, Vila do Conde
A ETAR do Ave, em Vila do Conde, é dotada da mais avançada tecnologia para tratamento de efluentes provenientes da indústria têxtil e do vestuário da região. Para esse efeito possui uma unidade de tratamento terciário, em que o efluente é adicionalmente sujeito a uma desinfeção por UV com vista a garantir que a sua devolução ao rio Ave é feita em condições ambientalmente seguras.

ETAR de Coimbrão Leiria
Em funcionamento desde 2008, a ETAR de Coimbrão, em Leiria tem capacidade para tratar diariamente cerca de 38 mil metros cúbicos de águas residuais, dos quais 77% são domésticos, 18% provenientes de indústrias e 5% são efluentes suinícolas provenientes de explorações localizadas nas imediações da ETAR. O biogás resultante do tratamento é aproveitado para produção combinada de calor e eletricidade.

ETAR de Olhalvas, Leiria
O projeto de remodelação da ETAR de Olhalvas, em Leiria, contemplou um sistema de desodorização, tendo sido fechados todos os locais que, potencialmente, podiam emanar odores e dotados de sistemas de ventilação que conduzem o ar para os sistemas de desodorização, antes de ser libertado para a atmosfera, já desodorizado.

ETAR do Barreiro, Moita
A ETAR do Barreiro/Moita, inaugurada em 2011, reveste-se da maior importância local e regional, dado que trata os esgotos de cerca de 90% da população dos dois concelhos, lançando-os, posteriormente, no estuário do Rio Tejo, em condições técnica e ambientalmente adequadas.

ETAR de Vilamoura
A ETAR de Vilamoura, construída em finais de anos 80, foi remodelada em 1994 e novamente reabilitada em 2005, com os objetivos de melhorar a qualidade do efluente final descarregado no meio receptor; garantir, através da remoção de nutrientes, a futura reutilização do efluente final para rega dos campos de golfe, para o que é necessária uma afinação adicional; melhorar toda a fase de tratamento de lamas e assegurar o tratamento dos odores.

ETAR de Mértola
Através de uma conduta que se estende desde a estação elevatória, localizada na margem direita do rio Guadiana, as águas residuais domésticas geradas pela Vila de Mértola são encaminhadas até à ETAR localizada na outra margem do rio. A ETAR dispõe de uma linha dedicada para tratamento complementar do efluente tratado tendo em vista a sua reutilização para água de serviço (lavagens e rega dos espaços verdes). A ETAR dispõe ainda de uma unidade para receção de efluentes transportados por limpa-fossas.

ETAR da Companheira, Portimão
A ETAR da Companheira está dimensionada para tratar um caudal médio de cerca de 32.061 m3/dia e serve uma população de cerca de 140.000 habitantes-equivalentes dos municípios de Portimão, Silves e Monchique.

ETAR de Faro-Olhão
A ETAR de Faro-Olhão trata as águas residuais de uma população de cerca de 113.000 habitantes equivalentes dos municípios de Faro e Olhão.

ETAR de Ílhavo
A ETAR de Ílhavo recebe e trata os efluentes domésticos e industriais dos municípios de Aveiro, Cantanhede, Ílhavo, Mira e Vagos, estando preparada para servir cerca de 160 mil habitantes-equivalentes. Inaugurada em agosto de 2002, integra um sistema de tratamento biológico por lamas ativadas em regime de média carga, com remoção da matéria orgânica. Dispõe também de uma unidade de cogeração onde, através da utilização do biogás produzido na digestão anaeróbia das lamas, produz o calor necessário ao processo de tratamento das lamas e eletricidade que injeta na rede elétrica pública.

ETAR de Beja
A Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), que garante o tratamento de todas as águas residuais produzidas na cidade de Beja e conta com o desenvolvimento de um projeto piloto de reutilização de águas residuais tratadas para rega agrícola.